terça-feira, 11 de dezembro de 2007

Vamos acampar???

A partir de Abril de 2008 confiram nossos roteiros de fim de semana!!!

sábado, 8 de dezembro de 2007

O rappel



O rappel nada mais é do que a técnica usada para efetuar uma descida vertical com o auxílio de uma corda. Utilizado por escaladores ao final de uma grande escalada, por espeólogos, ao descerem em profundas cavernas, por bombeiros, para o resgate e para efetuar o salvamento de vítimas, ou mesmo por pequenos aventureiros que descem viadutos, prédios, pontes, pedreiras, etc...Atualmente no Brasil, fala-se em rapel como se fosse um esporte e muita gente o tem feito como "finalidade" e não como um "meio", o que realmente um rapel é. É claro que não se pode condenar uma pessoa por querer fazer um rapel por simples prazer em uma ponte, viaduto ou cachoeira.Rapel é uma palavra que em francês quer dizer "chamar" ou "recuperar" e foi usada para batizar a técnica de descida por cordas, praticada em montanhismo, escalada, canyoning e em outras atividades afins.A corda é "ancorada", ou seja, presa, em algum ponto seguro no topo de onde o rapeleiro irá iniciar a descida, o rapeleiro põe a corda em seu freio e começa a descida. O primeiro passo do "rapeleiro" é prender uma fita solteira, em seu equipamento e no local onde a corda foi ancorada. Esta vai ser a sua segurança até que ele passe a corda em seu freio e se posicione para começar a descida.Tudo pronto, solta-se a solteira da ancoragem e inicia-se a aventura. Existem diferentes freios, portanto, diferentes formas de se controlar a descida. Dependendo de onde se desce, dizemos que a descida é negativa ou positiva, ou seja, positiva é quando, se tem apoio para os pés, quando se esta descendo por exemplo, um paredão, e conforme vamos descendo, também vamos pisando na parede para apoiar os pés, na negativa, descemos no vazio, sem qualquer tipo de apoio, portando é só o aventureiro e sua corda. Existem muitas descidas em que alternamos entre a negativa e a positiva, isso varia muito de onde se desce.O equipamento deve estar sempre em boas condições, devem ser de boa marca e procedência e devem passar sempre por uma manutenção que é simples, podendo ser feita por qualquer pessoa. A segurança deve estar acima de tudo, inclusive da economia, portanto é melhor comprar um bom equipamento do que comprar um outro mais barato mas que não se sabe a resistência, a capacidade e principalmente a qualidade.O rapel é uma técnica relativamente fácil.Mas, se você quiser praticá-lo, é essencial que você faça um curso, ou seja procure instrução de um guia qualificado para garantir a segurança durante a prática do esporte.

segunda-feira, 12 de novembro de 2007

Serra de Itabaiana – 11 de novembro de 2007.





Galera da Academia Olímpica

A Serra de Itabaiana tem o dom de transformar momentos simples e harmônicos em mágicos...Nesse domingo éramos 40 ao todo, e apesar do número de pessoas, tudo correu melhor q o esperado. Muitas fotos, muito entrosamento e acima de tudo, comunhão com a natureza. Durante o rappel a adrenalina deu as ordens, e a maior prova disso é q ninguém desceu somente uma vez... A água gelada das cachoeiras aliviava o calor, e a sombra acolhedora das árvores foi providencial para muitos cochilos (Sonhavam com o que???).

Na ida, ao som do repertório animado das meninas e na volta o cansaço recompensador de momentos de intensas emoções deu lugar (em alguns momentos) a um silêncio reflexivo...
Fechando o dia com uma paisagem inspiradora do alto da serra, onde tudo parecia imenso e pequeno demais, o coração oscilou em vários sentimentos...Alguns de nossos companheiros apresentaram os primeiros sinais de cansaço, mas conseguiram energia pra as últimas fotos e para momentos de apreciação...

Numa ação em conjunto, voltamos catando os vestígios da ignorância de outras pessoas pelo local (latas, sacos, papéis de bala, garrafas pet, pontas de cigarro...)


A volta foi tranqüila, mas nem sempre silenciosa...Com gostinho de quero mais fomos nos despedindo do grupo e alimentando em cada abraço a certeza de um novo laço com aqueles que iam e uma nova experiência enriquecedora para os que ficavam...

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

CICLOTURISMO

Mês de Julho...Naquela manhã algo me deixava inquieto, infeliz com o trabalho. Minha memória me remetia aos tempos de outrora e eu precisava organizar meus desejos...Percorrer os 600 quilômetros que separavam Fortaleza de Natal. Na bagagem levaria os 4.800 quilômetros percorridos de Natal a Florianópolis com um teatro de fantoches falando sobre a importância da higiene bucal e distribuindo escovas de dente em um período de 4 meses.


Partimos em dois no dia 01 de setembro, rumo a Fortaleza - cidade que encanta. Visitamos o Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, lugar de uma infra-estrutura completa para o exercício do lazer e da arte, e que tem como objetivo democratizar o acesso à cultura, gerar novos empregos e movimentar o mercado turístico cearense.
Já na manhã seguinte, passamos pelas falésias onde o vento castigante era constante. Com um dia de pedal paramos em Canoa Quebrada, antiga vila hippie, e hoje uma cidade com sofisticadas pousadas e grandes hotéis. Point de kitesurfistas em busca de bons ventos para o aperfeiçoamento de manobras.
O município leva o título de 4º lugar no mundo para a prática do esporte. À noite, sentia-se rajadas do vento que estaria presente em toda cicloviagem.
Pedalávamos muito pela areia de praia. Às vezes, usando estradas secundárias. Os dias de sol escaldante eram freqüentes. Muita gente humilde e hospitaleira esteve no nosso cotidiano. Em trechos sem água, a solução era parar e pedir em uma das humildes casas locais, logo, os donos já eram grandes amigos e insistiam em ficarmos para almoçar.
Pude perceber que a ausência de violência em pacatas regiões aumenta a receptividade e fortalece os laços de amizade, fazendo de toda visita um motivo para festa...Mas a viagem tinha que continuar...
Deitado em uma rede - símbolo da cultura local – agradecia, mais uma vez, rever meus conceitos e estar na estrada, adquirindo um pouco da cultura caiçara e buscando a plenitude do meu ser. Neste dia, o pôr-do-sol mais bonito de toda a viagem nos foi apresentado...A felicidade e a brincadeira tomaram conta do momento, talvez, por responsabilidade da energia do Sol...
No dia 07 de setembro prendi a Bandeira na bagagem e com sentimento de nacionalismo - mesmo ciente das desigualdades sociais - tive um enorme prazer em ser brasileiro. Por todo o trecho do litoral, não houve um lugar sequer que eu tenha sido mal recebido. A receptividade do povo local sempre fora o diferencial do Brasil, ainda que a falta de estrutura algumas vezes fosse presente, o carisma desse povo simples e humilde brilhava em nossos olhos.
Mais uma vez fecharmos os alforjes e seguirmos para a estrada. A nossa frente o imponente Farol do Calcanhar - em suas cores preto e branco - é um ponto de sinalização para os barcos que singram os mares dessa região. Para nós, um monumento que traria novamente a direção leste oeste do litoral. O Farol, de responsabilidade da Marinha brasileira, é segundo maior farol do mundo. Com 62 metros de altura e 296 degraus. Não pudemos conhecê-lo, já que as visitas só são permitidas aos domingos, das 14h00min às 17h00min h.
Bola para frente, ou melhor, pé no pedal...Para encararmos as pequenas dunas e logo descemos à praia...
A nossa esperança de que os ventos melhorassem a partir dali ficou junto com o Farol. As fortes rajadas continuaram intensas. Nesta região cruzamos estradas de terra, muitas com captadores de energia eólica - grandes cata-ventos que inundam a paisagem.
Na pacata Maracajau - pequena vila de pescadores suas belezas naturais e a atmosfera tranqüila - jangadas aportadas sobre areias brancas e coqueiros à beira-mar formam cenários paradisíacos. Suas águas guardam segredos e nos convidam a mergulhos refrescantes. Os recifes de Maracajaú, chamados de Parrachos, distam cerca de 7km da praia, com profundidade que variam entre 1,0 e 4,0 metros na baixa-mar. São constituídos por formação de alga calcária que servem como substrato para diversas espécies marinhas crescerem e se reproduzirem. Podem ser encontradas quatro espécies diferentes de corais, centenas de espécies de peixes, crustáceos, moluscos, equinodermos e algas.
O último dia de viagem mostrava sinais de tranqüilidade. A cadência dos pedais pelas estradas de terra tinha um misto de saudades e sentimento de conquista. Os dez dias tinham se passado e junto com eles as belíssimas paisagens... A enorme diferença entre tudo q nos rodeia no cotidiano nos remetia de volta para casa. Sentimos a certeza de poder reaver o cotidiano na esperança de logo estarmos novamente a pedalar.


O trecho foi entre Fortaleza a Natal, percorrido entre os dias 01 a 10 de setembro de 2007.


Fabrício Lacerda é publicitário, tendo percorrido de Fortaleza a Florianópolis com um teatro de fantoches ensinando a crianças ribeirinhas a importância de higiene bucal, é também coordenador de eco atividades do Grupo Peregrinos - Esportes de Aventura.

quinta-feira, 1 de novembro de 2007


PROCLAME SUA INDEPENDÊNCIA

Quinta-feira (feriado) 15 de novembro - Rappel no Povoado Ribeira

Nível da Atividade:
Fácil

Horário:
Saindo às 07:30 retornando às 17:30 hs.

Ponto de Encontro:
Posto de Gasolina Select Jardins – Av. Silvio Teixeira, em frente ao Shopping Jardins

Valor dos pacotes:
R$ 35,00 por pessoa – Incluso equipamentos para a prática do rappel e guias.


Fabricio Lacerda Alves
Coordenador de Eco-Atividades
Peregrinos- Esportes de Aventura.
(79) 9977-9419
(79) 3255-2750

O Parque Nacional da Serra de Itabaiana a 52km de Aracaju ,está localizado entre as cidades de Itabaiana e Areia Branca. A trilha com 14 quedas d’água permite a prática do rappel (17m) em cachoeira. No topo dos seus 732 metros avista-se as cidades de Itabaiana, Aracaju e Areia Branca.

O QUE LEVAR PARA AS TRILHAS?

Sacos de lixo, filtro solar, repelente (alérgicos), trajes de banho, toalha, muda de roupa.


O QUE COMER?
Frutas, pães, bolachas, chocolates, barras de cereal, alimentos que não ocupem muito espaço,
água (2L por pessoa), sucos, energéticos (ex.: marathon, gatorade).


O QUE VESTIR NAS TRILHAS?
Convém usar roupas leves e confortáveis (ex.: tactel, microfibra) e claras, uma vez que roupas de tons escuros podem atrair insetos. Bonés, chapéus, meia grossa, tênis, botas ou papetes próprias para caminhadas.