sexta-feira, 28 de março de 2008

Mochilas - COMO ESCOLHER SUA COMPANHEIRA: A MOCHILA

Escolha uma mochila que supra a sua necessidade mais costumeira.
O tamanho certo pra sua mochila depende do seu tipo de caminhada:
Minimalista ou precisa ter “tudo”. Se sentir confortável é o mais importante.
Utilize sacos e rolinhos para organização interna.
Tenha sempre uma capa para proteger sua mochila e seus equipamentos da chuva.
Use “paches” e “bottons” para personalizar e identificar sua mala. Leve sempre mini mosquetões presos à mochila para prender volumes inesperados.
BÁSICOAs mochilas acomodam a maioria da sua carga na parte mais eficiente do corpo: as costas. A maioria tem sistemas de acolchoamento, alças anatômicas para os ombros, tiras de regulagem múltiplas, tira peitoral e barrigueira acolchoada. A estrutura ajustada ao corpo confere mobilidade e liberdade aos movimentos.
CAPACIDADES E PESOSA capacidade das mochilas é medida em litros.
Algumas mochilas têm colares e outros artefatos que permitem a expansão da capacidade e o peso pode variar em função disto.

Ultrapassar o peso indicado pode forçar as costuras e diminuir a durabilidade da mochila.




Até 15 litros: Hidratação, fast run e bike.

15 a 25 litros: Um volume espaçoso para o dia a dia e suficiente para pernoite sem excessos.

25 a 40 litros: O tamanho ideal para um final de semana.

40 a 60 litros: Pode acomodar volume de uma viagem de 3 dias à 1 semana.

60 ou mais litros: Tamanho expedição, Ideal para viagens de mais de uma semana. É também uma opção para quem carrega toda a bagagem como barraca, suprimentos, baterias, para todo o grupo. É utilizada para os “mochilões”.

O máximo sugerido é de 85 a 90 litros. Se a preferência é por utilizar pouco peso, desça uma categoria. Quando a tentação de comprar um tamanho maior é grande é preciso cautela.

Não compre uma mochila muito grande se realmente não precisar, pois a tendência é levar carga desnecessária e um modelo compacto sempre confere mais praticidade.

AJUSTE:

Muitas mochilas podem ser facilmente ajustáveis via sistemas de suspensão. Este é um benefício importante para o conforto, embora alguns praticantes de caminhada prefiram as sem ajuste por serem mais leves.

DICAS DE SAÚDE

Use sempre as duas alças nos ombros, e garanta que a barrigueira está ajustada.Flexione os joelhos quando for levantar a mochila.Carregue os itens mais pesados embaixo, próximos à cintura e limite o peso da mala a 10-15% do seu peso corporal. Se a carga for maior, use rodinhas.
Nunca carregue sua mochila na parte da frente do corpo, pois além da perda de mobilidade a coluna sofre desgaste extra.

quarta-feira, 26 de março de 2008

Caminhada Ecológica com pernoite na relva = TREKKING




Quem pensa que domingo é dia de sentir na poltrona e descansar o esqueleto, não sabe o que está perdendo, arrumar a mochila, preparar uma boa alimentação e definir qual será o próximo roteiro, são os passos básicos para conseguir desbravar lindos lugares onde a natureza ainda se faz imponente e traz percepções de uma realidade bela e cheia de atrações, pois é esta é a modalidade chamada TREKKING, ou caminhando, esta palavra denomina a atividade de caminhar por locais na natureza, fazendo um pernoite na relva, alguns relatos históricos apontam que a palavra trek tem sua origem africana e começou a ser amplamente utilizada pelos vortrekkers (primeiros trabalhadores holandeses e colonizadores da África do Sul) no princípio do século XIX, o verbo trekken tem o significado de migrar, percorrer grandes distâncias com muita resistência física e sofrimento, numa época em que uma das poucas formas de locomoção era caminhando.




Após a invasão britânica na região, a palavra passou a incorporar a língua inglesa ganhando o significado de percorrer grandes distâncias caminhando.Não temos como determinar uma data ou um marco histórico para a criação do trekking como forma de turismo, pois caminhar é uma das atividades mais antigas do ser humano.Hoje em alguns países de língua inglesa, trekking significa a realização de uma grande caminhada ou travessia que pode durar um dia inteiro ou mais. Para caminhadas curtas é utilizado o termo hikking.




No Brasil trekking significa percorrer trilhas caminhando e não tem distinção de curta ou longa. É uma das atividades com maior número de adeptos em todo o mundo por não precisar de muitos equipamentos caros e específicos.



Para facilitar a escolha de uma atividade dividimos o Trekking em 4 categorias: Leve, Moderado, Pesado e Travessias.




Para classificar cada roteiro não levamos em consideração apenas a distância a ser percorrida, também são levados em consideração o tipo e inclinação do terreno, a exposição ao Sol, altidude, exposição à altura e outros fatores relevantes



Embora seja uma atividade simples necessita de alguns cuidados que deverão ser seguidos para um bom andamento na atividade, vale a pena ressaltar algumas perguntas frequentes para quem ainda não praticou a atividades o Peregrinos-Esportes de Aventura dá algumas dicas:

Um dos locais mais procurados para a prática do Hiking ou Trekking é a Serra de Itabaiana, com a trilha mais bonita do estado, tem 14 quedas dágua e muita natureza , um rappel em uma delas, na altura de 13 metros o valor net do pacote é de R$35,00 reais e inclui todo equipamento para a pratica do rappel e instrutores e guias.




Trilha de nivel Médio.



PERGUNTAS FREQUENTES???????






Preciso ter um grupo para fazer as atividades ou posso ir sozinho?






Não é necessário que se tenha um grupo para realizar as atividades, porém, necessitamos de um número mínimo de participantes para cada saída que fizermos.

Como é feito o transporte até o local das atividades?




O transporte até o local das atividades é feito por conta de cada participante, nos reunimos em um local determinado
Em alguns roteiros o transporte está incluído no pacote ou oferecido como opcional. Esses casos estarão especificados no site e nas mensagens postadas por mala-direta.

Eu nunca fiz uma atividade deste tipo. Posso participar?



Sim, basta escolher uma atividade que fique mais próxima possível do seu preparo físico e dentro de suas limitações.

Não tenho o equipamento para fazer uma atividade. Como poderei participar?



Fornecemos todo o equipamento necessário para a prática de cada atividade, utilizados durante nossas atividades

È arriscado ou é seguro?



Todas nossas atividades são conduzidas por profissionais que passaram por treinamentos e vivências específicas, tornando-os habilitados a trabalhar com o público. Tentamos minimizar os riscos dessas atividades a zero, mas por serem esportes/atividades ligados à natureza, esta algumas vezes se mostra imprevisível, havendo sempre a possibilidade de um incidente.

O que devo levar?
Lanche de trilha, frutas e muita água, roupas e roupas levese traje de banho.

È necessário fazer reserva para as atividades?



Sim, solicitamos que a reserva seja feita com antecedência pois trabalhamos com grupos mínimos de 06 pessoas e 25 pagantes no máximo.




È necessário ter experiência prévia para realizar as atividades?



Cada uma de nossas atividades têm um grau de exigência física diferente. Procure o que mais se adequa ao estilo. Caso tenha dúvidas entre em contato conosco por telefone para podermos esclarecer as devidas dúvidas.






O que acontece caso chova?



Nossas atividades são desmarcadas quando não houver condições seguras ou que coloque em risco a integridade dos participantes. Nestes casos o guia/instrutor responsável pela atividade entrará em contato com cada um dos participantes. O valor pago para a reserva de vaga é devolvido ou fica como crédito para outra data ou atividade.






Como podemos entrar em contato com o Peregrinos-Esportes de Aventura?



O contato com o Peregrinos poderá ser feito através de e-mail, ou celular:



(79) 9977-9419










HISTÓRIA DO RAPPEL

A técnica do rappel foi “inventada” em 1879 por Jean Charlet-Stranton e seus companheiros Prosper Payot e Frederic Folliguet durante a conquista do Petit Dru, paredão de rocha que lembra um obelisco, coberto de gelo e neve, perto de Chamonix.


Ele descreve os momentos do nascimento do Rappel da seguinte forma, descendo depois da conquista do cume:
“Não era cômodo para os dois primeiros e difícil para o último (...) eu enrolava a minha corda em volta de uma saliência da montanha, e por outro lado, eu a tinha vigorosamente fechada em minha mão, pois se ela viesse a escapar de um lado ela seria retida do outro. Enfim, o segundo, uma vez descido, era necessário que o último fizesse sozinho a descida perigosa. Assim eu procedia:
Se uma saliência me permitia eu passava a corda dupla em sua volta, eu lançava à meus dois companheiros abaixo as duas pontas que eles deviam ter nas mãos antes que eu começasse a descer. Quando eu era avisado que eles tinham as pontas da corda em mãos eu começava a deslizar suavemente ao longo da rocha segurando firmemente a corda nas duas mãos. Eu era recebido pelos meus dois companheiros que deviam me avisar que eu havia chegado a eles, pois nem sempre era possível ver o que havia debaixo de mim.


Descendo de costas eu me ocupava unicamente em segurar solidamente a corda com minhas duas mãos, sem ver onde eu iria abordar.


Quando chegava perto de meus companheiros eu puxava fortemente a corda por uma de suas pontas e assim a trazia de volta para mim (je tirais vivement par ses bouts la corde qui, on se le rappelle....). Em duas ocasiões nós tivemos que renunciar a tentativa de recuperá-la, ela estava presa em fendas nas quais a corda penetrou muito profundamente.


Neste dois lugares, pude estimar, deixamos 23 m de corda.


Imaginem a descida sendo feita em uma corda de fibra natural, molhada depois do contato com o gelo e raspando pelas rochas e sem freios mecânicos... assim é feito o desenvolvimento de técnicas, com coragem e experimentação (mesmo sendo um absurdo em termos de conhecimentos atuais) pagando, obviamente, às vezes, com a própria vida.

Muitos, antes de nós, pagaram este preço para chegarmos onde hoje estamos, portanto o mínimo de consideração que podemos ter é aproveitar estes conhecimentos e não repetirmos os mesmos erros.


Rappel é, na verdade, a técnica de recuperar a corda para que ela possa ser novamente utilizada no processo de descer de uma escalada. Bom Rappel (denominação consagrada pelo uso) para todos, seja ele técnica, esporte ou qualquer outra coisa .... aproveitar a natureza e fazer amigos é o objetivo de qualquer atividade de lazer de forma segura.

Pratique Rappel- Seja um Peregrino.

Uma viagem de Bicicleta para Salvador marca a abertura da temporada 2008 da Equipe Peregrinos.


Partindo de Aracaju o percurso incluía trilhas, pequenas cidades, vilarejos de pescadores e muita praia. Pensando numa viagem de bicicleta os amigos Juvenal Torres Neto,Vinicius Fontes Silva procuraram escolher a melhor forma de uma viagem segura como essa e buscaram a equipe Peregrinos, com o Fabrício no comando, mostrando sua experiência em expedições pelo mundo.


Partiram no dia as 7:00 hs da manhã rumo a Salvador, tendo como objetivo conhecer caminhos litorâneos do sul de Sergipe e norte da Bahia.

O primeiro trecho foi de Aracaju a Mangue-Seco/BA (cenário da novela Tieta da Globo) por um percurso bastante tranqüilo, com boas paradas para descanso em lugares estratégicos, para repor as energias.

Em seguida, partiram em direção ao Sitio do Conde fazendo todo percurso à beira-mar com uma paisagem belíssima e alguns rios atravessados pelos ciclistas ora de barco ora carregando a própria bike.

No terceiro dia passamos por diversos trechos de praia e asfalto (Linha Verde) alternados entre si, com pontos de paradas especificas para fazer alimentação e hidratação necessárias, compensado os efeitos do sol, que costumam castigar nessa época do ano.

Os atletas, em busca de mais adrenalina e vencer novos desafios, partiram para o quarto e último dia de viagem, saindo na manhã ensolarada, cruzando o fantástico complexo da Costa do Sauípe. Cruzaram uma longa extensão da praia passando por Imbassaí e finalmente chegando a Salvador.

Cansados, mas com o brilho nos olhos pela conquista de mais um desafio, os amigos aprovaram mais um tipo de turismo: cicloturismo, misto de esporte, lazer e contato com a natureza; acessível, mesmo aos não atletas desde que acreditem nos seus sonhos.


Viaje de bicicleta você também, contate-nos 9977-9419-

Fabricio Lacerda - Condutor de Cicloturismo